quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Reunião no Departamento de Aids planeja atendimento de HIV na atenção básica

O atendimento de pessoas com HIV nas unidades básicas de saúde foi tema de reunião no Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais nesta terça-feira, 18, em Brasília. Segundo notícia publicada no site oficial do Departamento, a partir das experiências desenvolvidas nos municípios que já atendem pacientes em terapia antirretroviral na atenção básica, os participantes debateram sobre quais seriam os melhores caminhos para se implementar o manejo do HIV nessas unidades. 

Coordenadores de DST/Aids e representantes do Conselho Nacional dos Secretários Nacionais de Saúde, do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Departamento de Atenção Básica  e da Universidade Federal do Ceará estiveram presentes no encontro.

Gustavo Magalhães (da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro), Deisy Souza (da Secretaria Municipal de Curitiba), Fabiana Uchoa (da Secretaria Municipal de Fortaleza), Roberto da Justa (Universidade Federal do Ceará) e Ricardo Charão (da Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul) contaram suas experiências sobre o atendimento na atenção básica.

Representando o Departamento de Aids, participaram Marcelo Freitas, Coordenador de Assistência e Tratamento, além de Juliana Uesono e Mariana Queiroz, da mesma área. Atualmente, muitos Serviços de Atenção Especializados (SAE) estão operando acima da sua capacidade de atendimento. “Estamos em novo momento do controle da infecção por HIV e devemos avançar”, afirmou Marcelo Freitas.

Nessa reunião, foi instituído um novo grupo de trabalho específico para a elaboração das estratégias nacionais com base em experiências municipais bem-sucedidas.

Para que o atendimento de pessoas com HIV na atenção básica se concretize nos próximos meses, os participantes definiram que a primeira estratégia a ser adotada é a elaboração de um conjunto de diretrizes para gestores e profissionais de saúde, além de material de comunicação para os usuários do sistema de saúde. “Estamos construindo um novo modelo assistencial para o HIV/aids no Brasil. Nesse novo modelo, o SAE (Serviço de Assistência Especializada) continua a ser parte fundamental. Entretanto, novos espaços de manejo do HIV estão sendo criados na Atenção Básica, visando à ampliação da oferta de serviços sem perder a qualidade”, explicou Marcelo Freitas.

Com informações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais 

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